sábado, 27 de agosto de 2011

Kirby's Dream Land

Produtora: Hal Laboratory/Nintendo        
Ano: 1992


Falar sobre Game Boy é reviver a história da Nintendo e ter contato com alguns do ícones da empresa que tiveram destaque no portátil. Um jogo que estreou fazendo barulho e mostrando todo seu potencial foi Kirby’s Dream Land, o abre-alas da bolinha rosa cheia de estilo.

Eis um bom jogo de plataforma que pode surpreender qualquer jogador graças a sua simplicidade e o tom descontraído da produção. Músicas animadas, boa variedade de ambientes, fases e inimigos; aliado a uma mecânica agradável e simples. Jogar Dream Land é certeza de diversão.

História
Tudo ia bem em Dream Land até que o malvado e glutão Rei Dedede resolve atacar de assalto com seu bando de ladrões. Além de acabar com toda comida, Dedede roubou as Estrelas Brilhantes - o tesouro dos habitantes de Dream Land. Então, o jovem e habilidoso Kirby resolve acabar com a farra e encarar o bando de Dedede e expulsá-lo de Dream Land  a todo custo.

Em Kirby’s Dream Land, controlamos Kirby, um personagem que pode voar, ganhar poderes (ainda que de maneira limitada nesse game, e logo explico porque) e engolir seus inimigos com seu poder de sucção. O jogo é estritamente linear, e o jogador vai ser apresentado a cada fase (5 ao todo) de maneira sequencial. Sempre passando para a próxima após derrotar o chefe de cada uma.

O estilo dos jogos de plataforma nunca foi tão bem representado por Kirby como nesse jogo e sua sequência, Kirby’s Dream Land 2 (que, diga-se de passagem, é bem melhor). Pular/saltar, exploração de fases, variedade de inimigos, maneiras diferentes de passar pelo mesmo local; enfim, um grande clássico dos games que explorou o máximo que pôde da capacidade do portátil.

Outro ponto interessante é a boa resposta aos comandos que tornam Dream Land um desafio prazeroso. Cada comando é firme e não se desliza ou cai de plataformas com Kirby em virtude de engasgos na programação. A animação de cada boneco e elemento na tela é bem feita e mesmo por ser um jogo preto-e-branco, parece que o jogador controla um desenho animado ao estilo das melhores produções da Disney a época.


Cada fase possui ambientação e músicas próprias. Alguns inimigos até se repetem em determinados locais, mas possuem boa variedade e se movimentam bem impedindo o jogador de fazer um speed run de olhos fechados.

Nesse jogo, diferente dos normais, Kirby ainda não possui sua marca registrada: copiar poderes inimigos. Essa habilidade que se consegue com a sucção e após engolir o adversário, só foi introduzida no seu segundo jogo, Kirby’s Adventure para o Nintendinho (lançado em 93). Os amantes da criação da Hal, só veriam isso possível na continuação Kirby’s Dream Land 2.

Entretanto, determinados itens engolidos conferem poderes temporários como atirar bolas de fogo, balas de ar e o microfone – Kirby solta seu vozeirão e detona com todos os inimigos da tela. Outros itens para recuperar energia e (raríssimas) vidas podem ser encontrados em cantos e passagens secretas.


Extra game
Mesmo sem sua habilidade de copiar poderes, o primeiro Dream Land garante boa diversão e em certos termos o jogo é bastante fácil na primeira tentativa. Mesmo a última fase, em que todos os chefes do jogo são enfrentados, não dá pra dizer que o jogo vai tirar a paciência de um jogador mais experimentado. Mas...


Finalizado o jogo, a última tela dos créditos presenteia o gamer com o modo Extra Game. Esse modo transforma todas as fases e chefes em um desafio maduro. Cada estágio vai ser recheado de inimigos e os chefes adquirem novos movimentos que garante um fator replay altíssimo! Passar da árvore (clássico chefe dos jogos da franquia) na Fase 1 Green Greens de primeira vai ser suado (acredite!). Finalizando, Kirby’s Dream Land é um jogo bem simples que possui o melhor do DNA old school e um clássico do Game Boy que não pode passar batido para os amantes da bolinha rosa!




Tenha um bom jogo!

6 comentários:

  1. Adoro este jogo, zerei ano passado no ônibus, indo pro trabalho. Não conheço um jogo ruim da Kirby, e este não é exceção. Os gráficos são belos e não são bagunçados. Legal a primeira review ser dele, na minha opinião ele é o melhor jogo pra introduzir alguém ao Game Boy clássico. É bom pra qualquer idade ou habilidade :D

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  2. @Heider

    Kirby eu costumo falar para todos que foi paixão à primeira jogada. Já joguei em diversas plataformas, mas a versão que mais me surpreendeu foi a do Game Boy pela qualidade e além do fato de ser o jogo de estreia.

    Confesso que ainda tô penando para zerar no modo Extra - esse final de semana pretendo dar cabo ¬¬

    Um abraço e agradeço a visita!

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  3. O modo extra deste jogo é uma excelente forma de modo de dificuldade adicional. Pena que o Adventure inexplicavelmente arruinou isso.

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  4. @Hyper

    Pedindo desculpas por apenas recentemente ver seu comentário (^^). Como você mesmo disse (zerei o Adventure do Nes mês passado), a segunda aventura de Kirby é muito fácil até mesmo para os padrões de hoje. Mas o jogo é excelente, a quantidade de poderes que ele absorve beira a barreira do incontável (há quem diga que são 25, eu contei 21 mas...).

    Em breve falarei sobre o segundo Dream Land do Game Boy. Esse é excelente, vale a pena cada segundo. E olha que pra superar o primeiro...

    Um abraço e obrigado pela visita

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  5. Esse jogo é demais viu zerei a algum tempo e curti pra caramba bem estiloso por sinal as suas outras versões pelo que vi e li a respeito.

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