Produtora: Nintendo
Ano: 1993
É
quase inacreditável que Wario tenha surgido como antagonista, mais ainda o fato
de seu jogo ter começado como uma aventura spin-off da série estrelada pelo
bigodudo mais famoso do planeta. E foi assim mesmo, já que a história não pode
ser reescrita, que Super Mario Land 3:
Wario Land (ou apenas Wario Land)
deu início a uma das franquias mais queridas da Big N.
Se
nos jogos protagonizados por Mario, temos todo o heroísmo do italiano na
honrada missão de salvar a princesa; esqueça o lado romântico de ser e encare
Wario, o mais narcisista e zombeteiro dos personagens. Ele que conduz seus
jogos com um ritmo e charme digno das melhores mascotes que os jogos
eletrônicos já conheceram. Anti-herói que nada!
Pra começar...
Após
sua malfadada tentativa de roubar o castelo de Mario em Super Mario Land 2: Six Golden Coins, Wario ainda pensa em uma
maneira de conseguir um castelo só para ele. Eis que um dia, Wario tem conhecimento que
os piratas da Kitchen Island liderados pelo Capitão Syrup roubaram uma réplica gigantesca da Princesa Toadstool feita em ouro. Sabendo disso, Wario resolve partir para ilha e se apossar
desse tesouro - e assim comprar seu próprio castelo.
Dito
isso, começa a jornada de Wario em busca do seu prêmio. O mais interessante
desse jogo são as sacadas divertidas. Wario ao ser acertado fica minúsculo,
totalmente vulnerável e incrivelmente engraçado (chega a dar pena). A mecânica utilizada em Wario Land, exceto por alguns detalhes, não se assemelha em nada com os
jogos encabeçados por Mário. No jogo somos apresentados a um mapa onde é possível ver a enorme Kitchen Island e seus diversos locais a serem explorados. Algumas porções da
ilha são pequenos mundos com suas fases a serem cruzadas e um chefe no final.
Mesmo
a menor das fases é sempre subdividida em pequenas áreas com portas e inimigos.
Para cruzá-las temos um personagem bem versáril. Wario nada, pula, sobe escadas, quebra pedras com a cabeça(!), anda aguachado e, o mais importante (praticamente sua marca
registrada), tromba com os inimigos com seu body slam - que também serve de "pique" para algum pulo mais elaborado. Além disso temos o uso de chapéus que
podem atribuir a Wario alguns poderes como cuspir fogo ou voar por alguns
instantes. Em algumas fases a alternância entre esses poderes (chapéus)
facilita a chegada ao final. Mas o interessante é nunca sair de mãos vazias das
fases e sempre procurar ter um número razoável de corações e moedas.
Os
corações em número maior ou igual a cem significam uma vida extra. Já as moedas
tem dupla função: salvar o jogo nos totens e saídas de fase (ao preço de 10 moedas); e, após completar
a fase, podem ser usadas para disputar minigames e assim conquistar mais vidas ou corações. Já esses últimos,
que não são marcadores de energia, são
incrementados por inimigo abatido.
Quanto a dificuldade o jogo segue o básico de todo jogo de plataforma: níveis iniciais simples apenas introduzindo o jogador na mecânica do game com curva de dificuldade crescente. As fases com dois dígitos (especificamente nível 30 e seguintes) são na minha opinião mais desafiadoras e no mesmo patamar de jogos da época como Super Mario World para Snes. Para brindar um desafio voltado para crianças, a grande sacada dos produtores foi colocar o nível mais complicado do mundo/área da ilha com um chefe no final para ser batido - e as vezes sem um único chapéu em caso de necessidade com telas e telas recheadas de perigos.
Os chefes talvez sejam a única colher de chá de todo o jogo quando comparados com algumas fases que precisam de certa decoreba para terminá-las. E, para os desavisados, Wario Land apesar de trivial, possui lugares acessíveis apenas com determinado poder além de itens secretos – partes do tesouro pirata - em que uma chave é necessária ser encontrada (essa última nem sempre tão trivial).
Algumas músicas aparentam ser um remixagem de temas dos jogos de Mario e se repetem com certa frequência por todo o game, mesmo em áreas completamente diferentes. De certa forma não chega a ser um ponto fraco já que as composições (poucas por sinal) são bem calibradas com a proposta do game e de muito bom gosto.
Os chefes talvez sejam a única colher de chá de todo o jogo quando comparados com algumas fases que precisam de certa decoreba para terminá-las. E, para os desavisados, Wario Land apesar de trivial, possui lugares acessíveis apenas com determinado poder além de itens secretos – partes do tesouro pirata - em que uma chave é necessária ser encontrada (essa última nem sempre tão trivial).
Algumas músicas aparentam ser um remixagem de temas dos jogos de Mario e se repetem com certa frequência por todo o game, mesmo em áreas completamente diferentes. De certa forma não chega a ser um ponto fraco já que as composições (poucas por sinal) são bem calibradas com a proposta do game e de muito bom gosto.
Wario Land é simples, extremamente viciante e possui
todos os elementos que o tornam um clássico: personagem cativante, bons gráficos, música
caprichada, jogabilidade fluida e muitas fases para serem exploradas. Um excelente
game e um dos melhores que o antigo portátil da Nintendo já teve a honra de ter
em seu catálogo.
Tenha um bom jogo e divirta-se muito com Super Mario Land 3: Wario Land.
bacana esse game do Wario, vou procura-lo para jogar
ResponderExcluirEsse jogo é muito bacana e divertido Leandro. Eu aconselho muito!
ExcluirMarcel, dê uma olhada nas suas configurações, porque suas atualizações não estão aparecendo no meu blog, ok? Assim a galera que visita lá pensa que seu blog morreu, amigo !
ResponderExcluirNa verdade foi um erro que eu cometi Bond. Estou arrumando algumas postagens e semana que vem tudo volta a normalidade. Um abraço e valeu pelo toque!
ExcluirCaramba que jogo legal MarCel nem imaginava que fosse tão intersante vou dar uma conferida nele só tinha visto ele pra Game Boy Advanced.
ExcluirEsse é legal ao extremo. Joguei muito e ainda jogo de vez em quando. A dinâmica do jogo é demais. Vale a pena conferir.
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