sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Castlevania - The Adventure


Produtora: Konami
Ano: 1989

Castlevania - The Adventure foi o primeiro jogo da famosa série lançado para o portátil da Nintendo. Na pele de Christopher Belmont, quatro níveis separam o jogador do confronto com o Conde Drácula. Um típico plataforma que aguarda o player com seus incontáveis segredinhos e terrores.

A história, velha e boa conhecida dos gamers, conta a saga de Christopher, bisavô de Simon Belmont o protagonista de alguns jogos como Super Castlevania 4 (Snes); que adentra o castelo do Conde das Trevas para derrotá-lo armado apenas com seu chicote (aqui chamado de Mystic Whip ao invés de Vampire Killer).


The Adventure pode em certos momentos ser maçante e desafiador. Logo ao primeiro contato, o que vai surpreender o jogador é a péssima movimentação do personagem. Controlar Christopher chega a ser um exercício de paciência já o que o mesmo possui um pulo muito ruim com pouco ou quase nenhum avanço lateral, trazendo com isso inevitáveis mortes em lugares onde a exigência de um salto preciso será necessário. O contraponto favorável é o sistema de continues (infinitos) que tornam a tarefa menos árdua.

Os seres das trevas são presença certa neste game como morcegos, mortos vivos e entre outros. Os pontos positivos do game são: a ambientação das fases muito boa, fazendo referência a castelos, cemitérios e calabouços; e, o grande destaque desta produção, a música. Cada fase possui a sua e as composições trazem todo clima da franquia Castlevania aos ouvidos e pode-se dizer que a parte melódica segura a peteca em meios aos problemas da jogabilidade. Um ausência muito sentida será a falta dos power-ups ou poderes secundários que são marca registrada da série. No jogo, além do chicote como única arma, contamos apenas com o crucifixo que concede invencibilidade temporária, alguns cristais que deixam o chicote mais forte (como explicarei a seguir), corações para restaurar energia e moedas que auxiliam na pontuação do jogo.


A coleta de cristais torna o Mystic Whip mais forte de maneira bastante peculiar. Ao pegar o primeiro cristal o chicote assume a forma do Vampire Killer (com mudança no som do ataque) e desfere golpes mais forte e ligeiramente mais longos o que permite ao player não se aproximar demais dos inimigos. Coletando mais cristais, pequenas bolas de fogo são disparadas da ponta da arma. Infelizmente tudo isso é condicionado ao fato do jogador não levar dano. Caso Christopher seja alvejado por algum monstro as pequenas melhorias no chicote são perdidas.

Ao final de cada etapa, o jogador enfrentará um chefe, aqui chamados de Primary Evil, que deve ser invocado por meio de um cristal brilhante facilmente encontrado na sala onde ocorrerá o confronto. Cada um possui dificuldade razoável já que o grande desafio é possuir uma boa quantidade de vidas (se começa com 3) para enfrentá-los, pois morrer num primeiro instante será bastante comum.


O grande desafio do jogo, além da jogabilidade que não ajuda muito, são as fases que possuem tamanho bom entretanto infestadas de monstros, lugares estreitos e plataformas de difícil acesso. E como vidas extras são conseguidas com um placar nada razoável de dez mil pontos ou (coisa rara) quando encontradas, cada sala e ambiente torna-se um convite para dar adeus a uma delas.

Seguindo com o jogo, a grande dificuldade será passar pelas duas últimas fases com suas paredes pontiagudas e mecanismos móveis que tentam empalar o jogador nas catacumbas do castelo. Chega a ser frustrante tamanha a dificuldade que essas etapas proporcionam. Triunfando nesses níveis, o jogador é apresentado ao Conde Drácula no embate final.


Enfim, Castlevania - The Adventure é um jogo razoável. Longe de outros games mais famosos, essa primeira experiência da Konami no portáril serve como aperitivo para os fãs da série que desejam honrar o clã dos Belmont na eterna luta do bem contra o mal em mais um clássico.

Tenha um bom jogo!

4 comentários:

  1. @Leandro

    Eu gostei desse jogo, mas sei que a jogabilidade engasgou o fator diversão (algumas partes são quase impossíveis de passar). O segundo jogo corrigiu isso tudo e conseguiu ser bem bacana. Acredito que ano que vem eu fale sobre a segunda aventura que é muito melhor trabalhada e vale muito a pena!

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    1. E´um jogo bem diferente da série pra quem ta acostumado a jogar algumas versões anteriores mas não perde o brilho que tem vale a pena a ser jogado cheguei a jogar um pouco mas não fui muito além disso.

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    2. Eu até gostei apesar de bem "truncada" a movimentação do meu amigo Belmont. O segundo game é um estouro, só jogando para entender.

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