sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Megaman Xtreme

Produtora: Capcom
Ano: 2000

Passado o ano de 2011 (ano de estréia do GBC), é chegado o momento de resenhar sobre jogos para o Game Boy Color. A escolha para abrir o ano foi Megaman Xtreme que graças aos esforços da Capcom conseguiu de maneira satisfatória trazer um jogo da franquia ao portátil na versão em cores. Outro motivo para ser esse game e não outro a “colorir” o blog, por assim dizer, é o fato de Xtreme ser um jogo lançado direto para a plataforma Color e não mais uma conversão de jogos monocromáticos do Game Boy.

In the year 21XX...
Num futuro distante, robôs realizam diversos trabalhos para os seres humanos. Um grupo de Reploids, como são chamados os robôs, misteriosamente começam a funcionar de maneira diversa e se revoltam contra a humanidade (os Mavericks). Para combatê-los, apenas robôs especialmente construídos podem realizar tal tarefa, os Mavericks Hunters. Mega Man, assim como Zero encontrado em estado de hibernação,  resolve também ser um caçador e com a ajuda de Middy (tido como um gênio dos computadores) combater antigos Mavericks que invadiram um sistema informatizado conhecido como Mother Computer.


Apesar do enredo rebuscado e cheio de referências a série clássica que começou no NES, o jogo todo é um remake do original Megaman X lançado para Snes, contando com os mesmo chefes, fases e inimigos apenas com uma ou outra diferença mais aparente.

- Ready -
Incorporando Megaman (ou X como aqui é chamado), o jogador será apresentado a 4 fases iniciais cada uma defendida por um Maverick específico. Derrotado o chefe, o poder da arma é ganho e fica fazendo parte do inventário do jogador que pode utilizá-la a qualquer momento por meio do menu (botão SELECT). Um detalhe curioso é o uso (a possibilidade para ser mais exato) do botão START para acionar o dash de Megaman – a mesma habilidade pode ser conseguida apertando FRENTE duas vezes rapidamente ou a combinação BAIXO + PULO). Cada estágio possui número razoável de inimigos e difere muito um do outro, e explorá-los é obrigatório para coleta das atualizações da armadura além das armas e sub-tanques de energia.


Mega Man Xtreme vai ser ao primeiro contato uma boa surpresa. A jogabilidade é boa, as músicas são no padrão da série (em sua maior parte do tempo uma espécie de rock japonês que caiu como uma luva para a franquia) com bons efeitos sonoros e gráficos respeitáveis. Pode-se dizer que ao mesmo tempo em que o jogo é básico, sua simplicidade engana já que perder energia é fácil com adversários estrategicamente plantados em plataformas e corredores. 

Isso sem falar nos chefes (que tiram energia em quantidades absurdas) cheios de movimentos e recursos. Mesmo com a arma correta vencer alguns não será tarefa fácil. Cada chefe defende uma fase e as mesmas possuem toda uma temática que refletem seu caráter. Por exemplo, na fase da neve, o chefe é Chill Penguin; na base aérea, o chefe é o Maverick Storm Eagle e assim por diante. Algumas etapas possuem subchefes ou algum outro inimigo mais difícil de digerir – e que vão aos poucos contando mais do enredo.


Diversas cut scenes desfiam a trama com o avançar das fases e introduzem novos inimigos e revelações. Muitas são conversas entre Mega Man, Zero e Middy além dos diálogos dos, e com os, inimigos (apesar de estarmos na fase X, o inimigo final declarado não é Sigma no primeiro instante).

Completadas as fases iniciais – todas muito curtas por sinal - Mega Man adentra o Core, o desafio e estágio final. Alguns chefes e inimigos vão se repetir e isso é somente um aperitivo para enfrentar (spoiler) o rápido e traiçoeiro Sigma munido com seu sabre de luz (com habilidades de fazer inveja a muito Jedi...).


Hard Mode e +
Terminado o confronto com as duas formas de Sigma somos recompensados com o final do jogo e...NÃO! O jogo não acaba aqui! Após os créditos somos apresentados ao Hard Mode com direito a mais quatro chefes e fases para novamente enfrentar Sigma no Core. O grande destaque desse modo são as incursões de Zero (Zero Scrambles) com seus ataques especiais (quatro no total) e novas armas.

Após bater Sigma, o jogador terá habilitado o último e mais complicado modo de jogo: o Xtreme. Nesse modo todos os chefes dos dois modos anteriores são apresentados totalizando 8 fases diferentes, com um grau de exigência maior e que vai exigir maior reflexo do jogador com adversários mais rápidos e traiçoeiros.
 

Finalizando
O jogo em certos termos é bem complicado já que alguns chefes garantem uma boa dose do desafio embargado e achar todos os itens como sub-tanques de energia e os heart tanks (que aumentam a energia de X) não vai ser tão intuitivo no primeiro momento. Enfim, pode-se definir Xtreme como um ótimo representante da franquia para o portátil e altamente recomendado para os amantes do robô azul.

Tenha um bom jogo!

14 comentários:

  1. Boa Marcel, não conhecia o jogo, mas depois desse belo e completo review vou dar uma olhada.

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  2. @Guilherme

    Obrigado!

    Esse jogo é muito bom. Ainda que Xtreme seja um recorte do original Megaman X, eu o recomendo demais a qualquer fã da série.

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  3. @Leandro

    Obrigado. Megaman Xtreme é um ótimo jogo e mantém o padrão Capcom de qualidade. Experimente; você não irá se arrepender.

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  4. Cara massa o seu site, mas só uma correção vc disse que o jogo não é uma versão de game boy colorida para GBC corrija isso as vezes posso estar enganado ou não entendido mas esse game funciona perfeitamente no Game Boy Classico, o Mega Man X2 é que é só pra color segue um link da parte traseira da caixa pra provar http://image.com.com/gamespot/images/bigboxshots/1/436921_43884_back.jpg

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  5. @Ricardo

    Obrigado pelo elogio. Eu falo no fato de não ser um jogo lançado para o game boy monocromático e depois colorido e relançado para o Game Boy Color. A exemplo de alguns jogos como Zelda, Tetris, etc. E sim, o game funciona perfeitamente no Game Boy.

    Um abraço!

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  6. Interessante, ainda não explorei muito os jogos do Game Boy no emulador. É tanto jogo interessante e tantas plataformas que a pessoa fica até meio perdida. Ultimamente ando jogando muito os clássicos de PC. Quando terminar o Red Alert II irei dar uma olhada nesse Mega Man. Valeu!

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    1. Esse Megaman é muito bom Onai. Me surpreendi muito com ele. Eu que agradeço a visita. Um abraço!

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  7. Assim como a série Ninja Gaiden, Megaman também é muito difícil, ou talvez eu não seja esforçado o bastante, para termina-los, he he. Mas não deixam de serem uma das melhores franquias da Capcom, lembro-me de ter jogado, e muito a versão para N64, que muitos torciam o nariz. Mas as versões do GB também são geniais.
    Abraço!

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    1. Logan, meu amigo! Quanto tempo! Nenhuma resenha divertida pra fazer pro nosso querido master não? Tava mesmo afim de ler um texto seu!

      Vamos ao comentário: Ninja Gaiden, na era 8-16 bits, talvez seja o melhor exemplo de série clássica que se iguale a Megaman em estilo e dificuldade.

      Uma coisa me encucou. O do N64 não é o RPG que também teve versão para o PSOne? Eu sei que o game foge muito ao estilo ação/plataforma da série mas ainda assim é um bom jogo - eu mesmo joguei o do N64 e gostei muito!

      Um abraço e até a próxima!

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  8. Pois é, já tenho dois grandes jogos pra postar no Blog, Sonic e 007. Está tudo lá, as fases dicas, screen shots e claro, a palhaçada de sempre. Logo logo eles aparecem por lã.
    Abraço!

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    1. Opa, estou no aguardo!

      Bom fim de semana!

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    2. Esse ai é bom jogo viu joguei durante um tempo mas empaquei no chefe aranha do castelo e depois nunca mais joguei denovo mas lendo o post aqui vou voltar a jogar ele um dia desses.Este seu blog é demais cara continue com o ótimo trabalho.

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    3. Cara eu adoro Megaman, mas esse foi o único que eu joguei ao extremo (sem trocadilhos) para conseguir uns screens legal para a matéria. Ainda quero pegar o Xtreme 2 para falar aqui no blog num futuro próximo.

      Um abraço e obrigado pelo elogio!

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