segunda-feira, 23 de julho de 2012

Bomberman GB

Produtora: Hudson/Nintendo
Ano: 1995
Suporte SGB¹

Olá, é hora de voltar a ativa com as resenhas após algum tempinho parado e falar sobre uma das franquias que mais acompanho e já joguei em minha vida.

Uma bela surpresa; assim pode ser definido Bomberman GB, o segundo jogo da série Bomberman a ser lançado para o portátil. Bons gráficos, músicas animadas, animações simples e bem feitas, cenários variados, inimigos pestinhas (uma marca registrada da franquia), mecânica agradável e bem semelhante as versões mais tradicionais do jogo. Nessa sequência, nosso amigo Bomberman vai em busca de um lendário tesouro, infelizmente as coisas não saíram como ele planejava: repentinamente uma fenda se abre sob seus pés, lançado-o em um local desconhecido onde uma nova aventura o aguarda.


O garoto da Hudson abandonou o antigo uniforme e dessa vez adotou um visual mais Indiana Jones, com direito a chicote e chapéu panamá. Toda a ambientação do jogo segue esse estilo aventureiro como a artbox do jogo entrega. Partindo do primeiro cenário Underground Area até o último, passamos por pântanos, desertos escaldantes, pirâmides e catacumbas. Pode-se dizer que os cenários do jogo são o grande destaque. Não são os gráficos mais bonitos que um Game Boy já viram, mas talvez os mais variados que um jogo de ação em labirintos tenha se disposto a exibir. Cada fase, cada cenário tem um toque diferenciado, como inimigos, música, além de terem objetivos específicos de acordo com o modo escolhido (logo explicarei essa informação). A exemplo do primeiro jogo (que nos Estados Unidos ficou conhecido como Wario Blast – já resenhado aqui no GBC, confira!) cada poder como o “chute” (na forma do chicote) ou o dash são “aprendidos” após cada estágio.

Para completar cada fase do jogo, dois modos estão a disposição do jogador. Esses modos aparentemente podem ser descritos como fácil e difícil, respectivamente modos A e B. Enquanto que no primeiro modo completar cada área será pela simples eliminação dos inimigos, o segundo requer o acionamento de dispositivos ou a eliminação de determinados monstros em ordem pré-determinada. Com todo mérito, o Mode B complica a vida do jogador em labirintos apinhados de inimigos e um pavoroso time regressivo.


Outra dificuldade além das citadas são: 1) o password, que caso seja utilizado pelo jogador retoma a jogatina para o começo da fase (e não para a área respectiva em que se estava jogando); e, 2) o decréscimo de itens para cada continue utilizado. Exemplificando melhor: caso o jogador possua 3 bombas no inventário, ao utilizar o continue ele retornará para a mesma área mas com apenas 2 bombas – o mesmo vale para o poder de fogo.

Praxe comum, o último estágio de cada fase reserva um chefe a ser batido. Para tranquilizar: os chefes possuem um padrão de ataque simples com alguma variação nos dos níveis finais, nada que um jogador mais experimentado não dê conta após algumas vidas perdidas de aprendizado. O lance é utilizar os poderes aprendidos por Bomberman ao longo das fases. Geralmente, a última habilidade ganha facilitará a vida do jogador no Chefão de fase.


Bomberman GB foi um passo além do seu antecessor em termos de gráfico e diversão. O jogo é ótimo, possui cota de dificuldade na medida (o Mode B é desafiador na maioria das fases) se encaixando na lacuna entre os jogos para Nes e os aclamados games da série que fizeram a festa no Super Nintendo.

Tenha um bom jogo!


¹Suporte SGB é a habilitação que o cartucho possui ao acessório Super Game Boy.

13 comentários:

  1. Isso me lembra que a muitos e muitos anos atrás na época que eu cursava a sexta série por ai, um amigo comentou comigo que tinha um "mini game com jogo do Bomberman" eu curioso pedi para que ele trouxesse no outro dia no colégio para eu conferir.
    Na outra manhã ele chegou com um daqueles Game Boys monocromáticos tijolão de tela verde com esse cartucho do Bomberman encaixado...acho que ele nem sabia que dava pra trocar de jogo pois só tinha aquele e nem jogava ( tinha ganhado usado de alguma tia algo assim )...pedi emprestado pra ele e ele emprestou numa boa.
    Joguei muito esse Bomberman de todas as maneiras possíveis, fiquei viciadão...mas um dia tive que devolver o Game Boy...o bicho comia quatro par de pilhas no café da manhã e mais quatro no jantar. Mas foi legal hahaha, bom game e review também Marcel!

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    1. Obrigado pelo elogio e acompanhe o blog!

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    2. Realmente o GB, "suga" uma pilha lascada, nos meus bons tempos, eu costumava jogar com ele usando uma fonte e ligado na tomada..
      Abraço!

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    3. Hoje em dia um portátil a pilha é impensável. Graças a Deus, vivemos no tempo da bateria de Lítio.

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  2. Álias, correção quatro pares de pilha não, DOIS pares de pilha, acho que estava grogue quando escrevi isso XD

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  3. realmente parece ser um bom game e é bom que o bomberman tenha mudado um pouco o seu visual. vou dar uma conferida

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    1. O jogo é excelente Belmont. Apenas o último chefe que dá um suador danado (acho que joguei 3 ou 4 dias seguidos só nele e mesmo assim não foi fácil). Um abraço!

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  4. LLOOOLLLLL... adoro ler seu Blog... quem sabe um dia podemos nos encontrar todos pra jogar Game Boy.... muito legal... (https://picasaweb.google.com/110235794482008988533)

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    1. Obrigado pelo elogio. Fiquei impressionado com a quantidade de capas de jogos que tem no seu álbum (Game Boy realmente é um barato).

      Um abraço e acompanhe o blog!

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    2. Acompanho sim... antigamente eu tirava fotos para organizar e catalogar os cartuchinhos... mas por causa da baixa qualidade das fotos, mudei. Ai comecei a escanear os cartuchinhos da minha coleção pra poder organizar e compartilhar... Também sou concursado e adoro game boy antigo... o dia que quiser marcar de jogar junto é só falar... e saiba que o jogo Darkwing Duck acabei adquirindo por causa de uma matéria do seu blog... realmente o jogo vale a pena, mas ainda não cheguei no fim.... atenciosamente joaozinho

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    3. Poxa, sua compra ter sido graças a minha dica, que legal! Quando lancei o blog pensava nesse resgate que eu queria fazer do Game Boy. Eu sempre acho que portátil no Brasil é meio esquecido. Parece que quem curte portátil é ser de outro planeta, e até os dias de hoje com PS Vita e 3DS ainda vejo que o segmento é muito marginalizado.

      Bom quanto ao convite eu agradeço, infelizmente eu moro na Região Norte e acho que o ônibus demora pra chegar aí ^___^

      Um abraço!

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  5. Tô com o Joãzinho, seu blog é bacana mesmo. E quanto ao que vc disse, os portáteis estão mesmo no limbo aqui no país, talvez com essa repercussão toda de 3DS e Vita, o pessoal não vê o quão divertido são os Game-Boys da vida.
    Abraço!

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    1. Essa é uma coisa que eu não consigo entender. É a mesma coisa do Wii - foi o console que mais vendeu essa geração e todo mundo no Brasil fala mal, diz que é uma merda. Em contrapartida, foi o único que lançou uma proposta diferente no mercado. Vai entender...

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